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Foto do escritorCintia Almeida

Doce presença de Maria

No início da minha conversão, confesso que não tinha muita afinidade com Maria. No auge da minha soberba, orgulho e auto-suficiência, não reconhecia nela a perfeição da feminilidade, do ser mulher segundo o coração de Deus.

Até que, saindo do processo depressivo, num momento de oração, a pessoa que intercedia por mim disse: “Nossa Senhora pede pra te dizer que você pode achar que não é próxima dela, mas ela é muito próxima de você!”


Aos poucos fui buscando conhecê-la melhor e, inevitavelmente, me apaixonei pela mulher incrível que ela é.


Exemplo de intimidade com Deus. De força, mesmo diante do medo. De silêncio, diante do que não compreendia. De confiança nas promessas do Senhor, mesmo diante do que seus olhos contemplavam na Cruz de Jesus.


Em 2012, li o tratado da verdadeira devoção a Jesus através de Maria, de São Luís Maria de Monfort. Nele, o autor destaca a nossa total dependência de Deus e nos conduz a uma plena entrega a Ele.


Dentre as criaturas, não há maior entrega que a da Santíssima Virgem, que abriu mão dos próprios planos em favor dos de Deus. E, se Jesus quis vir ao mundo por Maria, a via mais perfeita de chegar a Ele é através de dela.

Então decidi realizar o tratado de devoção e escolhi que seria um anel o sinal externo da minha consagração. Por meses, procurei um que fosse simples e que tivesse a inscrição da Ave Maria. Não tendo encontrado, comprei um anel que achei bonito e realizei o tratado.


Dois meses depois, sem saber da minha busca pelo anel, um amigo ateu (isso mesmo: ATEU) que tinha visitado o Vaticano me presenteou com anel da foto: nele, a inscrição da Ave Maria em italiano! Um sinal concreto do amor dela por mim.


De lá para cá, tive a graça de experimentar outros “mimos” da Mãe. Mas, a mais marcante manifestação da presença doce de Maria aconteceu quando estava procurando a igreja em que casaria.


Anualmente, uma comunidade cristã amiga realiza o chamado cerco de Jericó: 24h de oração, por sete dias consecutivos. Ao final de cada dia, celebramos a Santa Missa.


Na Santa Missa de encerramento dos sete dias, no momento em que o padre erguia Jesus Eucarístico, pude ouvir uma voz feminina dizendo, como uma mãe que sugere à filha que está noiva: “Por que você não se casa na Igreja Santo Antônio?”. Essa era a igreja do padre que estava celebrando a Santa Missa daquele dia.


Então, ao final da celebração, fomos eu e Marcos até ele perguntar quanto custaria casar lá. A resposta foi: “para vocês, não custará nada!”. Sim, ganhamos a igreja de presente! Um presente da santíssima virgem, que jamais deixa faltar o essencial porque é mãe, pique sabe das nossas necessidades e intercede por nós junto à Jesus!






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